domingo, 17 de maio de 2015

7. Ânimo nas Aflições

As Revelações nos chegam pelas mãos de um aflito, e a aflição é marca presente na alma de todo cristão autêntico. Negar o papel da dor, do sofrimento e da tragédia na Vida Cristã é passar do Evangelho de Cristo para a filosofia dos homens, aliás, da filosofia de hoje.

A aflição era tida, na conta dos antigos, como um elemento purificador da alma. Estando aflito o homem se reconhece frágil e pequeno. Suas ufanias diminuem e a alma se liberta para buscar alívio. Ao rejeitar as aflições o cristão de hoje alia-se com o anticristo, o príncipe deste mundo. Para o diabo a aflição é uma injustiça, um incômodo desnecessário e perverso. 

Nosso Senhor afligiu sua própria alma até a morte, e com isto, santificou a aflição. Não significa que devemos aceita-la como filosofia de vida, mas que devemos ante sua inevitabilidade transforma-la em combustível para nossos desafios. 
Com ela nos impulsionamos, nos encorajamos, nos fortalecemos, purificamos nossa mente e coração aceitando a precariedade de nossa natureza humana. É lembrar-nos que surgimos do lodo, fomos animados por um hálito de Deus, mas constituídos de lama, pura lama. 

Graças a aflição nos voltamos para Deus e o ouvimos dizer:
Minha graça te basta, pois meu poder se aperfeiçoa na sua fraqueza.

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