Voltemos ao texto do apocalípse
Em grego temos: και ειδον αλλο θηριον αναβαινον εκ
της γης και ειχεν κερατα δυο ομοια αρνιω και ελαλει ως δρακων Apocalipse 13:11
kai eidon allo therion anabainon ek tes kai eichen kerata dyo homoia arnio kai
elalei os drakon
anabainon significa subir, ascender, surgir (1),
subir (2), subiu (7), ascendente (3), veio (7), subiu (1), sobe (1 ), vem (4),
vem (2), vindo (3), entrou (2), ir (6), vai (1), passando (6), ido (3), tem
(2), cresceu (1 ), cresce (1), sobe (1), começou no nosso caminho até (1), foi
(25).
O anticristo vai crescendo, ascendendo, surgindo,
vindo, subindo, entrando da terra. Sua natureza humana (da terra) acompanha um
crescimento surpreendente. Ele é uma besta (therion), uma fera, uma criatura
híbrida. E isto nos leva para as figuras históricas, mas lendárias e bizarras
da história. Os megalomaníacos por poder, com gana de governo mundial,
começando com Ninrod (Hamurábi), do primeiro império babilônico, Sargão I e II,
Assurbanipal, da Assíria, Nabucodonor, Dário, Ciro, Alexandre, Nero, Carlos Magno,
Gengis Kan, Napoleão, Hitler, Mussolini, O Império Britânico, Americano, a ONU,
Nova Ordem Mundial. Todos estes homens e sistemas prenunciam a natureza
híbrida, feroz e tirânica do homem do pecado. Todos surgiram, cresceram e
ascenderam ao domínio mundial.
ek tes ges significa, literalmente, saiu fora da
terra. Parece que João viu a seguinte imagem. Um monstro que saia das entranhas
da terra, imitando a ressurreição de Cristo. Se voltarmos à besta que subiu do
mar, veremos que ele foi ferido de morte e depois voltou à vida. Mais uma vez,
percebemos que este anticristo da terra é o mesmo anticristo do mar. Ambos saem
fora, sobem, crescem, surgem espantosamente das entanhas do mundo inferior.
Mas lembremos que Ninrod estava construindo a Torre
de Babel, e pelo nosso estudo anterior, ele fez parte de uma geração onde os
Principados (semelhante a Miguel) orientaram seus líderes (como em Moisés)
acerca das leis divinas. O tronco de leis no mundo é o mesmo, e alei de talião
é um princípio universal na antiguidade, mesmo em países longínquos. Ao ler a
epopeia de Gilgamesh, encontramos paralelos com a história de Noé, mostrando o
tronco comum da antiguidade.
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