quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O Dragão é Grande


E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas Apocalipse 12:3

Vimos nas notas anteriores que o Dragão é um milagre e que possui a natureza do céu, ou seja, do fogo. Agora veremos que Satanás é um grande adversário da humanidade e dos anjos de Deus, inclusive do Filho de Deus.

Embora a propaganda evangélica desdenhe do diabo, chamando-o de "leão banguela" e ouros termos depreciativos, e embora tenhamos por ele o maior desprezo, não é assim que o dragão é descrito, seja no Gênesis, em Jó, nas Crônicas e nos Profetas ou em o Novo Testamento. Não se trata de exaltar o demônio e admirá-lo, mas de constatarmos que estamos cativos em mundo que "jaz no maligno (1 Jo 5.19), e que o diabo tem o "império da morte (Hb 2.14).

A grandeza de satanás está em que tenha engendrado um plano de rebelião que está dando certo a milhares e milhares de anos, mantendo os anjos em constante alerta e exigindo de Deus uma atitude extrema de enviar o próprio Filho ao mundo para enfrentar e vencer o mal no próprio campo sangrento da batalha universal.

Seja notório que o diabo se mantém na história quase que invicto. Não fosse a chegada de Cristo ao mundo para reforçar o exército de Miguel com a Palavra de seu testemunho e o poder de seu sangue imaculado, perdoando os pecados humanos, a vitória do dragão seria quase certa. Ele seduziu uma terça parte dos anjos, oque é infinitamente impossível a qualquer ser humano. Na primeira tentação derrubou Eva e Adão. Derrubou Sansão com Dalila, destruiu a primeira vida de Jó, acabou com a santidade de Davi, se opôs frontalmente ao Sumo Sacerdote Josué, disputou pelo corpo de Moisés e acampou-se contra Jesus durante toda sua vida terrena, até induzir Pedro à tentação e Judas à traição de um amigo.

Paulo nos diz que "não ignoramos os seus ardis". (2 Co 2:11),

Se possível fora, até os escolhidos seriam por ele enganados. Não é um tributo ao príncipe das trevas, mas um reconhecimento que a grandeza que Deus lhe conferiu tornou-se uma arma contra os céus e a terra, e que não devemos nos descuidar por vaidade. Devemos resistir-lhe com vigilância e submissão a Deus.

Até a próxima nota: O diabo é um dragão.
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